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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Semiárido. |
Data corrente: |
09/06/2006 |
Data da última atualização: |
17/11/2022 |
Autoria: |
LOCATELLI, E.; MACHADO, I. C.; MEDEIROS, P. |
Título: |
Riqueza de abelhas e a flora apícola em um fragmento da Mata Serrana (Brejo de Altitude) em Pernambuco, Nordeste do Brasil. |
Ano de publicação: |
2004 |
Fonte/Imprenta: |
In: PÔRTO, K. C.; CABRAL, J. J. P.; TABARELLI, M. (Coord.). Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília, DF: MMA; UFPE, 2004. |
Páginas: |
cap. 12, p. 153-177. |
Série: |
(Biodiversidade, 9). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
As florestas tropicais abrangem atualmente somente ca. de 7% da superfície terrestre, entretanto elas contêm mais da metade das espécies da biota mundial. As matas serranas do Nordeste do Brasil, conhecidas regionalmente como brejos de altitude, estão situadas em altitudes superiores a 600 m, formando verdadeiros enclaves de floresta Atlântica em pleno domínio morfoclimático da Caatinga. Este estudo foi desenvolvido em uma área de mata serrana, no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, em Caruaru-PE/Brasil (8o18'36"S, 36o00'00"W), com o objetivo de conhecer a apifauna local e fazer o levantamento dos recursos florais utilizados pelas abelhas como recurso alimentar, além de avaliar a fenologia de floração das espécies utilizadas pelas abelhas. As coletas de abelhas e de plantas e as observações fenológicas foram realizadas quinzenalmente, de maio/1998 a julho/2000. Foram listadas 63 espécies de plantas, subordinadas a 29 famílias, utilizadas como recursos florais pelas abelhas. Destas, Fabaceae (8 espécies), Convolvulaceae (7), Asteraceae (6), Caesalpiniaceae (3), Melastomataceae (3), Mimosaceae (3) e Passifloraceae (3) contribuíram com o maior número de representantes. As espécies que apresentaram maior diversidade de visitas de abelhas foram: Complaya trilobata (L) Strother (Asteraceae) (40%), Ipomoea bahiensis Willd. (Convolvulaceae) (16%), Saranthe klotzschiana (Koer.) Eich (Marantaceae) (12%), Borreria verticilata (L) G.F.W. Meyer (Rubiaceae) (10%), Clitoria fairchiildiana Howard. (Fabaceae) (11%) e Turnera subulata Smith. (Turneraceae) (11%). Com relação às abelhas, foi coletado um total de 545 indivíduos, representando 102 espécies distribuídas nas famílias Anthophoridae (54 espécies), Apidae (14), Megachilidae (13), Halictidae (12), Colletidae (5) e Andrenidae (4). De acordo com a localização da área estudada e suas características, a riqueza de espécies de abelhas foi relativamente alta (102 espécies), uma vez que esse ecossistema encontra-se descontínuo e isolado (comparável a uma "ilha" de condições relativamente estáveis). Na área de estudo, observou-se baixa sobreposição do uso de recursos entre Apis mellifera e as demais abelhas. MenosAs florestas tropicais abrangem atualmente somente ca. de 7% da superfície terrestre, entretanto elas contêm mais da metade das espécies da biota mundial. As matas serranas do Nordeste do Brasil, conhecidas regionalmente como brejos de altitude, estão situadas em altitudes superiores a 600 m, formando verdadeiros enclaves de floresta Atlântica em pleno domínio morfoclimático da Caatinga. Este estudo foi desenvolvido em uma área de mata serrana, no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, em Caruaru-PE/Brasil (8o18'36"S, 36o00'00"W), com o objetivo de conhecer a apifauna local e fazer o levantamento dos recursos florais utilizados pelas abelhas como recurso alimentar, além de avaliar a fenologia de floração das espécies utilizadas pelas abelhas. As coletas de abelhas e de plantas e as observações fenológicas foram realizadas quinzenalmente, de maio/1998 a julho/2000. Foram listadas 63 espécies de plantas, subordinadas a 29 famílias, utilizadas como recursos florais pelas abelhas. Destas, Fabaceae (8 espécies), Convolvulaceae (7), Asteraceae (6), Caesalpiniaceae (3), Melastomataceae (3), Mimosaceae (3) e Passifloraceae (3) contribuíram com o maior número de representantes. As espécies que apresentaram maior diversidade de visitas de abelhas foram: Complaya trilobata (L) Strother (Asteraceae) (40%), Ipomoea bahiensis Willd. (Convolvulaceae) (16%), Saranthe klotzschiana (Koer.) Eich (Marantaceae) (12%), Borreria verticilata (L) G.F.W. Meyer (Rubiaceae) (10%), Clitoria fairchi... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Apifauna; Brejo de altitude; Flora apícola; Mata serrana; Pernambuco; Recursos naturais. |
Thesagro: |
Biodiversidade. |
Thesaurus Nal: |
Biodiversity. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
Marc: |
LEADER 03134naa a2200265 a 4500 001 1157326 005 2022-11-17 008 2004 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aLOCATELLI, E. 245 $aRiqueza de abelhas e a flora apícola em um fragmento da Mata Serrana (Brejo de Altitude) em Pernambuco, Nordeste do Brasil. 260 $c2004 300 $acap. 12, p. 153-177. 490 $a(Biodiversidade, 9). 520 $aAs florestas tropicais abrangem atualmente somente ca. de 7% da superfície terrestre, entretanto elas contêm mais da metade das espécies da biota mundial. As matas serranas do Nordeste do Brasil, conhecidas regionalmente como brejos de altitude, estão situadas em altitudes superiores a 600 m, formando verdadeiros enclaves de floresta Atlântica em pleno domínio morfoclimático da Caatinga. Este estudo foi desenvolvido em uma área de mata serrana, no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, em Caruaru-PE/Brasil (8o18'36"S, 36o00'00"W), com o objetivo de conhecer a apifauna local e fazer o levantamento dos recursos florais utilizados pelas abelhas como recurso alimentar, além de avaliar a fenologia de floração das espécies utilizadas pelas abelhas. As coletas de abelhas e de plantas e as observações fenológicas foram realizadas quinzenalmente, de maio/1998 a julho/2000. Foram listadas 63 espécies de plantas, subordinadas a 29 famílias, utilizadas como recursos florais pelas abelhas. Destas, Fabaceae (8 espécies), Convolvulaceae (7), Asteraceae (6), Caesalpiniaceae (3), Melastomataceae (3), Mimosaceae (3) e Passifloraceae (3) contribuíram com o maior número de representantes. As espécies que apresentaram maior diversidade de visitas de abelhas foram: Complaya trilobata (L) Strother (Asteraceae) (40%), Ipomoea bahiensis Willd. (Convolvulaceae) (16%), Saranthe klotzschiana (Koer.) Eich (Marantaceae) (12%), Borreria verticilata (L) G.F.W. Meyer (Rubiaceae) (10%), Clitoria fairchiildiana Howard. (Fabaceae) (11%) e Turnera subulata Smith. (Turneraceae) (11%). Com relação às abelhas, foi coletado um total de 545 indivíduos, representando 102 espécies distribuídas nas famílias Anthophoridae (54 espécies), Apidae (14), Megachilidae (13), Halictidae (12), Colletidae (5) e Andrenidae (4). De acordo com a localização da área estudada e suas características, a riqueza de espécies de abelhas foi relativamente alta (102 espécies), uma vez que esse ecossistema encontra-se descontínuo e isolado (comparável a uma "ilha" de condições relativamente estáveis). Na área de estudo, observou-se baixa sobreposição do uso de recursos entre Apis mellifera e as demais abelhas. 650 $aBiodiversity 650 $aBiodiversidade 653 $aApifauna 653 $aBrejo de altitude 653 $aFlora apícola 653 $aMata serrana 653 $aPernambuco 653 $aRecursos naturais 700 1 $aMACHADO, I. C. 700 1 $aMEDEIROS, P. 773 $tIn: PÔRTO, K. C.; CABRAL, J. J. P.; TABARELLI, M. (Coord.). Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília, DF: MMA; UFPE, 2004.
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Registros recuperados : 3 | |
2. | | MAUES, M. M.; VARASSIN, I. G.; FREITAS, L.; MACHADO, I. C. S.; OLIVEIRA, P. E. A. M. de. A importância dos polinizadores nos biomas brasileiros, conhecimento atual e perspectivas futuras para conservação. In: IMPERATRIZ-FONSECA, V. L.; CANHOS, D. A. L.; ALVES, D. de A.; SARAIVA, A. M. (Org.). Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais. São Paulo: EDUSP, 2012. p. 49-66.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Biblioteca(s): Embrapa Amazônia Oriental. |
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3. | | SALIM, J. A.; SARAIVA, A. M.; ZERMOGLIO, P. F.; AGOSTINI, K.; WOLOWSKI, M.; DRUCKER, D. P.; SOARES, F. M.; BERGAMO, P. J.; VARASSIN, I. G.; FREITAS, L.; MAUES, M. M.; RECH, A. R.; VEIGA, A. K.; ACOSTA, A. L.; ARAUJO, A. C.; NOGUEIRA, A.; BLOCHTEIN, B.; FREITAS, B. M.; ALBERTINI, B. C.; MAIA-SILVA, C.; NUNES, C. E. P.; PIRES, C. S. S.; SANTOS, C. F. dos; QUEIROZ, E. P.; CARTOLANO, E. A.; OLIVEIRA, F. F. de; AMORIM, F. W.; FONTÚRBEL, F. E.; SILVA, G. V. da; CONSOLARO, H.; ALVES-DOS-SANTOS, I.; MACHADO, I. C.; SILVA, J. S.; ALEIXO, K. P.; CARVALHEIRO, L. G.; ROCCA, M. A.; PINHEIRO, M.; HRNCIR, M.; STREHER, N. S.; FERREIRA, P. A.; ALBUQUERQUE, P. M. C. de; MARUYAMA, P. K.; BORGES, R. C.; GIANNINI, T. C.; BRITO, V. L. G. Data standardization of plant-pollinator interactions. GigaScience, v. 11, p. 1-15, 2022.Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: A - 2 |
Biblioteca(s): Embrapa Agricultura Digital; Embrapa Amazônia Oriental; Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. |
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